O meu rosto está machucado, cansado , degradado já se esconde dos olhares (im)pessoais.

Procura a Vida, ambições .

Leva-me daqui , (não) quero este mundo de alguma maneira!

meuamor

deixaste-me meu amor, deixaste-me numa noite! Onde o vazio da cama existia e o teu corpo não me pertencia! Deixaste-me SIM . Puseste-me perdida em imaginações ronhas engloubando o teu nome em/com personagens secundarias, da nossa história, criando astúcias !

Foi naquela noite pelo calor que tremi de frio,onde num segundo mencionavas a palavra amo-te e de seguida exprimias afirmações de mágoa . Renuncias-te o meu nome por segundos, talvez , mas renuncias-te não há pior aflição! Na condolência de um sono ainda te desejei, nas lágrimas que ainda estão absorvidas A vida ainda é a mesma . a música ainda toca demanha , o telemovel ainda toca demanha , eu ainda acordo demanha e desta vez nada é por ti . Desculpa meu amor, ainda te cobiço mas o papel de selecção não é para mim !

Dou por mim a relembrar o passado...exausta de uma vida sem vida .
ainda permaneço em sossego no meu sitiu do costumo escutando os ponteiros que marcam mais um segundo que passou.

Um segundo perdido ! Um segundo desgasto !

Gosto de me persevar inquieta observando a formosura dum brilho , observando de longe a linha do horizonte, o que separa o acreditar de realizar! Rodeio-me das sombras, sigo uns passos imaginando algum rumo. Encosto-me ao meu desasossego e deixo o meu corpo imovel entre alguma substância granulosa proveniente da decomposição das rochas!

(falta-me juizo, um pouco de tudo ...)

Não conheço os factos que me trazem aqui !

(tenho coragem para me encontrar com os impossiveis mas não me desloco para me revolver nas dúvidas e questões !)

sentença .

Não ficaste para sempre,mas és o de sempre . querendo ou não querendo !

G

hoje deliberei deslocar-me dos pensamentos alheios, esqueçer todas as contravérsias e polémicas do nós, da nossa distancia. por de parte as discussões,desentendimentos ciúmes, por de parte tudo o que me desaproxima de ti. Hoje decidi acordar, recordar os teus traços,ambicionar o teu toque e cobiçar os teus beijos. hoje optei pela ganância de te ter só para mim. As palavras já são repetidas. permaneçes sempre em cada pensamento meu e entro em actos de doidice e imprudência por não conheçer os teus passos, por te prenderes a distância . continuo a tua espera, estarei a tua espera e assim vou perdendo toda a lucidez. Dás-me um "para sempre" só te peço mais um dia a cada dia, agora que aprendi a viver contigo não quero encerrar-te na memória das vivências esquecidas quero ter-te,hoje amanhã e continuarei a querer a cada dia mesmo que as palavras frias e tons rudes de voz te neguem as minhas promesas. Sempre que o telemóvel toca, o teu nome surge as saudades voltam em abundãncia, a tua voz arrepia fecho os olhos imagino os sonhos, deixo-te descobrir-me enquanto trago à memória aquele dia , nosso, onde ao pé de ti tornei-me inútil, esqueçi os passos e as reversas dos olhares desconheçidos, esqueçi-os e vivi no "nosso mundo". QUERO TER-TE NÃO AMANHA, MAS HOJE parar o relógio e reencostar-me no teu corpo SER TUA . ADORO-TE

Astúcia

Decifro uma astúcia, engano-me nas palavras, elas tornam-se ausentes !
Ausente encontro-me eu, apeteçe-me escapar entre as multidões, ambicionar artimeiras incompreendidas. Tornar o meu ardil real,voar entre os passos grandes ,curtos e pequenos.

Apeteçe-me embelezar meu rosto a meu ver, apagar um memorial de sentimentos, esqueçer todas as personagens dos meus dias, dos meus pensamentos !
Apeteçe-me deixar para lá a dor miudinha incompreendida que arrefeçe em mim, deixar para lá ' quando de recanto do olho decifro os passos de alguém (os teus) que presencio querer mas não querendo!
Apeteçe-me matar a saudade pela forma que provocará mais pánico,de uma forma mais apavorante ! Apeteçe-me "apagar-me" de mim própria, não utilizando pior palavra! Ingloriamente não sou ninguem, sonhos e ambições caiem subtis fora do meu alcance !

Apeteçe-me sorrir , mas já nem obtenho a gentileza de saber sorrir .



Apeteçe-me vociferar, soltar aos gritos e "acabar" com tudo :

Vazio .

Vou-te conheçendo a intensidade do desejo de te capturar,de te alcançar amplifica-se !

Vozes do silencio que me ocupam pela noite dentro,aspiram as minhas fantasias , desfazem-me em milhões de pedaços.

Porque eu não me encontro. Almejo preceituar os meus sentimentos, prescrever os meus actos, os meus delitos,apagar uma história, deslembrar todas as lágrimas derramadas e desprezar-te ! "Loucura"- sou insensata destapo todas as falsidades mas ainda assim ainda jogo o teu jogo, não me logras !

O "meu" tal sonho ainda permaneçe, haverá um fim ? Ou talvez um principio que não houve ? . Vejo-te pelos teus actos e vou perdendo a ilusão do que me traspareceste ser, fico demente porque ainda te quero pelo o olhar,mas desvio-me do teu método, distancia-te de mim :$

Minhas ideias descontroladas, pensamentos descomandados !

Algo perdido, rapidamente ganho .

Pulsionadamente a solidão bate vezes sem conta a porta dos meus pensamentos, eu digo-lhe que não , enxutu-a para se ir embora assim vai, mas assim volta! Repetidamente, continuo a não deixar entrar, um pouco de bondância lhe peço ,ela finje que ouve! Não resultanto, volta a regressar a minha porta revestida de outra forma, uma forma de estabilidade e conforto, cegamente deixo-a entrar , ela pouisa, vagueia ,experimenta, me fascina. Entre sorrisos demasiados largados digo que é mentira, não posso ser assim tão feliz,aí vem ela, despe-se e mostra o que realmente é . A ilusão acaba, a verdade persiste em ser nua e fria de entender, o que me faz sorrir novamente deixa-me a mercê dos meus pensamentos, encaixada num papel deslizando uma caneta a derramar lágrimas secas, e as minhas lágrimas, um humor líquido e límpido segregado pelas minhas glândulas lacrimais, desfalcam-se por dentro. Palavras sobrevoam minha mente, torno-me escassa, vulnerável, traspareço minha fraqueza acabando assim ficando sozinha, so com o meu papel deslizando a tal caneta !

(...) Não me acordem deste sonho, meu rico sonho, em que estou pousada e tu lentamente, com ternura ou em inconsciência mórbida inclinas-te melodiosamenteno sobre o meu ventre. Sinto-te, as minhas mãos não conseguem deixar de te ceder. Desliso-as com afago, timidamente, sobre a tua pele. No meio de tudo, mas completamente isolados, o mundo poderia ser nosso, mas este sonho só o imagino sozinha! Tento delinear as tuas ideias, destapar os teus pensamentos, as tuas ponderações para sustentar as minhas perguntas, pois silenciosamente fazo-te perguntas! Remexo-me pela cama, intrelaço-me entre os lençois que pareçem imensos e prentendo que o meu sonho seja real. Acordo entusiástica, ainda acudo à minha memória, avivo meus cabelos para trás e tento esqueçer este (meu) tal sonho com fragmentos que foram de carácter próprio e eu pensei serem sinceros. Tudo mudou,a tua atenção, amparo desvanecem duramente.

Eu "tomei-te", procurei (d)o teu jeito , cedo demais .

Quero, mas não obtenho largar esta afeição * (...)

Ficamos ?

Os meus silencios as minhas angústias , dispersam tanto perto de um alguém.


Um encanto , um sonho!


Reduzo as espectativas consumo as experiências e temo o amanhã .

Mas a vontade é explicíta, és o meu desígnio dentro deste tempo.

Quero trespassar-te esta realidade @